Cabo Verde, Maurícia e Seicheles foram oficialmente reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como países livres do sarampo e da rubéola, tornando-se os primeiros Estados da região africana a alcançar este marco sanitário. A informação foi divulgada esta segunda-feira, 17, tendo por base uma nota da agência Lusa, que refere que a certificação foi validada em Outubro por comissões independentes, conforme explicou o director regional da OMS para África, Mohamed Janabi.

 

Apesar do progresso assinalável, a organização alerta que esta conquista não elimina a necessidade de vigilância permanente, sobretudo devido ao risco de importação de casos, o que exige capacidade de detecção rápida e resposta eficaz por parte das autoridades de saúde.

O ministro da Saúde de Cabo Verde, Jorge Figueiredo, citado pela Lusa, classificou a certificação como um momento histórico para o país. O governante destacou que, durante décadas, o sarampo e a rubéola representaram uma ameaça para as crianças cabo-verdianas, sublinhando que há mais de 20 anos o arquipélago mantém uma cobertura vacinal superior a 95% e não regista casos autóctones destas doenças.