Durante uma jornada de trabalho naquela região, o governante garantiu que o programa de governação de 2023/2027, contempla a construção de uma nova unidade sanitária de referência para que os munícipes deixem de percorrer longas distâncias em busca de assistência médica especializada.
O município do Léua, disse, possui um Centro de Saúde que já não corresponde com a demanda populacional e as exigências actuais.
A rede sanitária da circunscrição é composta por 15 unidades sanitárias, entre postos e centros de saúde, assegurados por 87 profissionais.
Para dar respostas às necessidades de recursos humanos, a região necessita de mais 13 técnicos, entre enfermeiros e médicos de várias especialidades.
O director do Centro de Saúde, Erbete Manuel, apontou a malária e as doenças diarreicas e respiratórias agudas, como as patologias mais frequentes no município. “No ano passado foram registados quatro mil casos de malária, que provocaram nove mortes”, disse.
Hemoterapia
A cadeia de frio da Hemoterapia do Centro de Saúde do Municipal do Léua, encontra-se paralisada há um ano, devido a uma avaria técnica do equipamento, de acordo com o responsável dos serviços.
Domingos Coji afirmou que a situação tem causado enormes transtornos, sobretudo no armazenamento do sangue para a transfusão aos pacientes.
“Devido a este problema o centro está impossibilitado de ter um estoque de sangue”, sublinhou.
O responsável acrescentou que a situação é do domínio do Gabinete Provincial da Saúde, que prometeu enviar nos próximos dias uma equipa técnica para a resolução do problema.